Maçonaria Feminina

O RITO EGÍPCIO FEMININO DE ADOPÇÃO

O Soberano Grande Santuário Adriático propõe um Rito Egípcio Feminino que, contrariamente a muitos casos, não é um Rito “ao desbarato”, mas um Rito específico, em quatro graus, decididamente operativo, provavelmente um dos mais belos, dos mais interessantes Ritos maçónicos femininos.

Os rituais são directamente inspirados daqueles de Cagliostro. Os princípios que regem o Rito são aqueles da iniciação feminina, de que se encontra rasto no Mundo Antigo, onde as vestais, sibilas e outras sacerdotisas conheciam a importância do Fogo inextinguível e da Taça divina, e a necessidade da sua eterna protecção.

O Rito Egípcio Feminino difere dos Ritos mistos que dão a mesma iniciação às mulheres e aos homens, apoiando-se sobre uma falsa interpretação do conceito de igualdade; ele considera que, no domínio iniciático, não é questão de igualdade ou de desigualdade entre dois seres; cada um, face a toda a manifestação, possui os seus próprios valores, a sua própria dignidade.

A lei da manifestação é a diversidade, esta não impele rumo a uma identidade na qual as diferentes partes do todo se tornem um na promiscuidade, mas quer que cada parte seja sempre mais ela própria, exprimindo assim a sua própria forma de ser.

É esta especificidade reconhecida da mulher que dá ao Rito Egípcio Feminino todo o seu valor. Assim, a adopção do Rito Egípcio Feminino pelo Antigo e Primitivo Rito Oriental de Misraim e Mêmphis não constitui uma subordinação, mas antes o sinal de um elo comum com a Ordem Divina e a Ordem Humana.